Coelhos podem ser animais de estimação maravilhosos, mas não são cães ou gatos, por isso precisarão de alguns cuidados especializados Assim, se quisermos para cuidar de qualquer um deles, devemos procurar um veterinário com experiência nesses animais que, além de verificar sua saúde, nos aconselha sobre os melhores cuidados e a dieta mais adequada.
Além disso, você deve nos informar sobre os sinais de alerta aos quais devemos prestar atenção, portanto, neste artigo em nosso site, revisaremos os 15 sinais de dor em coelhos. Essencial para qualquer tutor.
Sinais gerais de dor em coelhos
Dor em coelhos pode passar despercebida em casos mais leves. Mesmo assim, podemos apontar 15 sinais de dor em coelhos, aos quais devemos estar atentos, pois, caso identifiquemos algum, temos que procurar assistência veterinária. São os seguintes:
- Redução da atividade: notamos que o coelho permanece imóvel e, quando se move, o fará lentamente, às vezes mancando.
- Desidratação: que podemos apreciar porque a pele perde elasticidade, o cabelo fica sem brilho e os olhos parecem fundos.
- Letargia e apatia.
- F alta de higiene: porque o coelho deixa de se pentear, deixando o pelo com aspecto despenteado.
- Mudanças na alimentação: o coelho come e bebe menos, demora mais para se alimentar e podemos ver que a comida cai da boca.
- Problemas oculares: um ou ambos os olhos apresentam secreções, estão fechados, cruzados ou mudam de cor.
- Posturas estranhas: o coelho pode encolher o abdômen, contornar as costas ou manter a cabeça contra a parede.
- Autoproteção: significa que o coelho evita ser manipulado na área que está dolorida. Esconde-se ou pode tornar-se subitamente agressivo.
- Perda de interesse no que está acontecendo ao seu redor.
- ranger de dentes ou vocalizações: Geralmente quando manuseado, movendo, urinando ou defecando.
- Dificuldades respiratórias.
- Distúrbios do padrão do sono ou problemas para descansar.
- Expressão facial modificada: ou seja, pupilas dilatadas, reflexo palpebral ausente, etc.
- Hipersalivação.
- Isolamento do grupo: no caso de coelhos que vivem em comunidade, podemos observar que o animal evita o contato com seus pares.
Avaliação da dor em coelhos
Dos 15 sinais de dor em coelhos que destacamos, alguns corresponderão a dor leve a moderada, enquanto outros indicarão dor intensa ou crônica. Tendo isso em mente é importante saber se o cuidados veterinários deve ser imediato ou com que cuidado devemos lidar com nosso coelho.
Podemos distinguir os sinais de dor da seguinte forma:
- Dor leve a moderada: inclui secreção ocular, protrusão da membrana nictitante, fotofobia, constipação ou diarréia, depressão, corpo encostado na parede, redução da ingestão de alimentos e água, desinteresse, agressividade ou vocalizações e ranger de dentes ao manusear.
- Dor intensa ou crônica: também ocorre ranger de dentes, letargia, desidratação, perda de peso, fezes presas ao redor da região anal, perda de massa muscular que pode ser notada nas patas traseiras, que dificilmente terão carne, f alta de resposta a estímulos ou má produção de fezes.
Quando administrar analgesia a um coelho?
Depois de explicarmos os 15 sinais de dor em coelhos aos quais devemos estar atentos, veremos agora em quais casos será necessário administrar analgesia, ou seja, qualquer droga, sempre prescrita por um veterinário , para mitigar a dor que as diferentes doenças dos coelhos podem estar causando. Mas, além de tratar o desconforto, é fundamental procurar a causa que os origina, que é o que deve ser curado para que a dor desapareça. Os 6 sinais clínicos para os quais a analgesia é recomendada são os seguintes:
- Ansiedade
- Inatividade
- Interesse
- Gridos ou gemidos
- Rasão de dentes
- Imobilidade
- Anorexia (de água e/ou comida)
- Afilamento
Como já dissemos, detectar qualquer sinal de angústia em nosso coelho é motivo de consulta veterinária, sempre com um profissional com experiência comprovada ao lidar com esses animais. É essencial chegar a um diagnóstico para descobrir e tratar a causa primária da dor, enquanto, quando é considerável, administramos analgesia adequada, prescrita em qualquer caso pelo veterinário.