Como as borboletas se reproduzem? - PASSO A PASSO

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Anonim
Como as borboletas se reproduzem?
Como as borboletas se reproduzem?

Borboletas estão entre os invertebrados mais populares e apreciados do mundo. A forma delicada de seu corpo e a multiplicidade de cores que suas asas podem tingir tornam esses insetos animais muito marcantes e curiosos, tanto por sua morfologia quanto por seu ciclo de vida.

Se você quer saber tudo sobre como as borboletas se reproduzem, descubra como elas vivem e aprenda sobre sua metamorfose, então você não pode perca este artigo em nosso site no qual detalharemos a reprodução de borboletas passo a passo. Continue lendo!

Curiosidades sobre borboletas

Antes de detalhar como é o ciclo das borboletas, você precisa saber que elas fazem parte dos invertebrados, mais especificamente da ordem de os lepidoptera Embora as espécies mais conhecidas sejam diurnas, a maioria das borboletas são animais noturnos. Os diurnos são chamados Rhopalocera e os noturnos Heterocera.

Entre as curiosidades das borboletas, está o aparelho bucal, pois possuem um tronco muito fino que enrola para cima e para baixo. Graças a esse mecanismo, as borboletas adultas são capazes de sorver o néctar das flores, seu principal alimento. Durante esse processo, eles também cumprem o papel de animais polinizadores. Nos primeiros estágios de sua vida, no entanto, esses insetos se alimentam de folhas, frutas, flores, raízes e caules

Onde vivem as borboletas? Elas podem ser encontradas em todo o mundo, pois algumas espécies são capazes de sobreviver mesmo em áreas polares. A maioria deles, no entanto, prefere áreas mais quentes e com vegetação abundante. Algumas, como a borboleta monarca, migram para diferentes regiões durante o inverno, a fim de realizar seu ciclo reprodutivo.

A metamorfose da borboleta é uma de suas principais curiosidades, pois o ciclo reprodutivo e de nascimento segue etapas específicas. A seguir, você descobrirá como as borboletas se reproduzem.

Jogando borboletas

A expectativa de vida de uma borboleta varia de acordo com a espécie. Alguns sobrevivem apenas algumas semanas, enquanto outros excedem o ano. Além disso, fatores como as condições climáticas e a quantidade de alimentos são decisivos para sua sobrevivência.

O corpo das borboletas é dividido em três partes: cabeça, tórax e abdômen. Na cabeça eles têm duas antenas, enquanto seis pernas e duas asas emergem do tórax. Os órgãos vitais, incluindo o sistema reprodutivo, estão localizados no abdômen. Além disso, machos e fêmeas apresentam dimorfismo sexual, sendo estes maiores que seus parceiros, além de diferenças de cor entre os dois.

O Ciclo da borboleta começa com o processo reprodutivo, que tem duas etapas: namoro e acasalamento.

Como as borboletas se reproduzem? - Reprodução de borboletas
Como as borboletas se reproduzem? - Reprodução de borboletas

1. Namoro

Na reprodução de borboletas, o namoro é um passo crucial. Os machos realizam voos de reconhecimento para procurar as fêmeas, atraindo sua atenção fazendo piruetas e espalhando feromônios. Da mesma forma, as fêmeas respondem ao chamado liberando seus próprios feromônios, que os machos são capazes de perceber a quase dois quilômetros de distância.

Alguns machos, em vez de procurá-los, descansam tranquilamente em galhos de folhas ou árvores, de onde começam a liberar seus hormônios para atrair potenciais parceiros. Localizada a fêmea, o macho bate as asas sobre ela, com o objetivo de impregnar suas antenas com as pequenas escamas que ele solta. Essas escamas contêm feromônios e ajudam a fêmea a estar pronta para o acasalamento

dois. Acasalamento

O próximo passo no ciclo da borboleta é o acasalamento. Ambas as borboletas juntam as pontas de seus abdomes, cada uma voltada para direções diferentes, para que ocorra a troca de gametas.

O macho insere seu órgão reprodutor no abdômen da fêmea e libera um saco chamado espermatóforo, que contém o esperma. O orifício da fêmea, por sua vez, recebe o saco e com ele fertiliza os ovos, que estão dentro de seu corpo

Na maioria das espécies, o acasalamento ocorre em um local onde ambos os indivíduos podem permanecer estático, como uma rocha, um lençol etc. Durante o processo, as borboletas são vulneráveis ao ataque de um predador, então algumas desenvolveram a capacidade de acasalar durante o voo. Estes são os processos básicos para entender como as borboletas se reproduzem.

Como nascem as borboletas?

O próximo passo no ciclo da borboleta é a metamorfose que ocorre a partir do momento em que a fêmea libera seus ovos. Dependendo da espécie, estamos falando entre 25 e 10.000 ovos Os ovos são colocados em folhas, caules, frutos e galhos de diferentes plantas, cada tipo de borboleta utiliza uma espécie vegetal específica, que contém os nutrientes necessários para o desenvolvimento do espécime em suas diferentes fases.

Apesar do número de ovos postos pela fêmea, apenas 2% chegarão à idade adulta. A maioria será comida por predadores ou morrerá devido aos efeitos climáticos, como ventos fortes, chuva, etc.

A metamorfose da borboleta segue estes passos:

  1. Ovo: medem alguns milímetros e têm formas diferentes: cilíndrica, redonda, oval, etc.
  2. Larva ou lagarta: Uma vez eclodida, a larva se alimenta de seu próprio ovo e depois continua a comer para crescer. Durante esta fase, é capaz de se livrar de seu exoesqueleto.
  3. Pupa: atingida o tamanho ideal, a lagarta para de se alimentar e faz uma crisálida, seja com folhas ou com a própria seda. Na crisálida, seu corpo se transforma para gerar novos tecidos.
  4. Adulto: Após o processo de metamorfose, a borboleta adulta rompe a crisálida e emerge à superfície. Você deve esperar pelo menos 4 horas antes de voar, durante esse período, ele bombeia fluidos corporais para que o corpo endureça. Quando conseguir alçar voo, procurará um companheiro para repetir o ciclo reprodutivo.

Agora você sabe como nascem as borboletas, mas Quanto tempo leva para uma borboleta sair da crisálida? É não é possível oferecer uma quantidade de dias determinados, pois esse processo varia de acordo com a espécie, a possibilidade que cada uma tem de se alimentar durante a fase larval e as condições climáticas.

Por exemplo, se houver baixas temperaturas, a borboleta fica mais tempo na crisálida, pois espera o sol chegar antes de emergir. Embora pareça isolado dentro do casulo, na verdade percebe as mudanças de temperatura que ocorrem do lado de fora. Geralmente, o tempo mínimo que uma larva permanece na crisálida é de cerca de 12 ou 14 dias, porém, pode ser estendido até 2 meses se as condições não forem ideais para sua sobrevivência.

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