Embora possam ser difíceis de ver a olho nu, cãibras de cachorro são mais comuns do que normalmente imaginamos. Embora esse tipo de problema muscular possa afetar todos os cães, geralmente é especialmente comum em cães de esporte, pois geralmente está associado a traumas ou lesões resultantes de um excesso de exercício. Também é comum em cães mais velhos devido à degeneração natural de seus tecidos musculares ao longo do processo de envelhecimento.
Muitas vezes pensamos em cólicas como um "problema menor", mas espasmos involuntários em cães podem causar dor intensa e prejudicar sua qualidade de vida e mobilidade. Neste artigo do nosso site, convidamos você a conhecer mais sobre as cãibras em cães, seus sintomas, principais causas e como preveni-los
O que são cãibras?
Cãibras são um tipo de espasmo muscular repentino, ou seja, uma contração súbita e involuntária de certos músculos. Em teoria, qualquer músculo do cão pode ser afetado por cãibras, mas elas tendem a afetar principalmente os músculos das pernas e das patas.
Embora haja espasmos involuntários indolores, cãibras em cães são frequentemente bastante dolorosas e o cão pode não conseguir se mover por alguns ou vários minutos.
Sintomas de cãibras em cães
A intensidade e duração dos sintomas que um cão experimenta quando as cólicas dependem logicamente da severidade das cólicas. Os sintomas mais característicos de cãibras em cães são:
- Rigidez muscular
- Dor muscular
- Incapacidade de se mover
Nos casos mais graves o cão pode colapsar e ter convulsões, embora esses episódios sejam raros e infrequentes.
Causas de cãibras em cães
Como já mencionamos, a principal causa de cãibra em cães geralmente é exercício excessivo, ou realização inadequada de alguma atividade física. Em um contexto de esforço excessivo, o músculo é submetido a tensão excessiva ou exagerada, que pode causar espasmos involuntários. Por isso, cães desportistas ou cães que realizam uma rotina de treinamento mais exigente podem ser mais facilmente afetados por esses problemas musculares.
No entanto, existem também outras causas de cãibras musculares em cães, como:
- Desidratação, especialmente comum em cães que não se hidratam adequadamente durante uma rotina de exercícios.
- Lesões nas pernas ou nas costas, decorrentes de acidentes, traumas, pancadas, brigas, etc.
- Tumores cerebrais e distúrbios neurológicos envolvendo perda parcial ou total da função nervosa.
- Convulsões, que podem ocorrer após trauma ou como sintoma de uma doença subjacente, como cinomose ou câncer em cães, de distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, ou devido a malformações congênitas.
- Estresse crônico, que geralmente causa excessivo e permanente rigidez muscular, facilitando o aparecimento de espasmos e contraturas em cães.
- Fraqueza muscular, que pode estar associada a uma doença subjacente, malformações congênitas, má nutrição, atividade física insuficiente ou ao processo de envelhecimento que leva à degeneração dos tecidos ósseo e muscular.
- Problemas de circulação, que podem prejudicar a oxigenação dos músculos e favorecer o desenvolvimento de cãibras.
- Doenças degenerativas que afetam os ossos ou músculos, levando a um longo período de imobilização ou incapacidade de se mover, como osteoartrite em cães por exemplo.
O que fazer se o seu cão tiver cólicas?
O tratamento das cãibras em cães dependerá também da intensidade e frequência dos espasmos, da sua causa específica e do estado de saúde de cada cão. Portanto, é sempre recomendado ir a um centro veterinário após observar problemas musculares recorrentes, como espasmos e contrações involuntárias em cães.
Se o seu cão é saudável, bem treinado e teve uma cãibra leve após uma longa sessão de exercício físico, seus sintomas provavelmente durarão apenas alguns minutos. Nesses casos, é importante interromper imediatamente a atividade, manter o seu peludo bem hidratado e você também pode massagear as patas dele com muita suavidade para promover a oxigenação dos tecidos, aliviar a rigidez muscular e ajudá-lo a recuperar o movimento.
Se você perceber que seu cão está apresentando sinais de desidratação, você pode preparar um soro caseiro para cães desidratados para ajudar a equilibrar seus níveis de fluidos e eletrólitos.
Embora a atenção veterinária de emergência não seja necessária em casos de cólicas leves, recomendamos que você consulte um profissional para verificar o estado de saúde do seu cão e descartar a possibilidade de qualquer lesão por esforço excessivo. Além disso, o veterinário pode ajudá-lo a estabelecer uma rotina de exercícios mais adequada à idade e condição física do seu cão, evitando assim o aparecimento de novas cãibras.
Se você notar que sintomas persistem, seu cão está com dores musculares ou não consegue andar corretamente novamente, você deve levá-lo ao veterinário o mais rápido possível. Esses sinais podem indicar uma cãibra ou lesão muscular mais grave, e seu cão pode precisar se submeter a reabilitação com fisioterapia (fisioterapia) para recuperar sua mobilidade.
Por outro lado, se notar que o seu cão tem cãibras frequentes, apresenta sintomas de fraqueza muscular, claudicação, dificuldade de locomoção ou evite colocar uma perna no chão, será essencial levá-la imediatamente ao centro veterinário ou hospital. Lembre-se que espasmos e contrações musculares podem aparecer como sintoma de doenças subjacentes, que devem receber tratamento adequado de acordo com as necessidades e o organismo de cada animal.
Cãibras em cães mais velhos também podem ser bastante frequentes, devido à degeneração progressiva de seus tecidos musculares e ósseos. Nesses casos, o tratamento priorizará melhorar a qualidade de vida de cada peludo, podendo utilizar fisioterapia e terapias alternativas, como acupuntura para cães e massagens relaxantes para evitar contrações repentinas.
Também será essencial que o peludo tenha um ambiente confortável e acessível, para que ele não precise fazer grandes esforços para se movimentar pela casa e desfrutar da companhia de seus familiares.
Como prevenir cãibras em cães?
Para prevenir cãibras e espasmos súbitos em cães, precisamos seguir algumas orientações básicas, listadas abaixo.
- Equilibrar a atividade física do seu cão, de acordo com sua idade, constituição física, temperamento e estado de saúde.
- Sempre mantenha seu peludo Bem hidratado, principalmente durante caminhadas e treinos.
- Ofereça-lhe uma alimentação completa e equilibrada, atendendo às suas necessidades nutricionais em todas as fases da sua vida.
- É preferível exercitá-lo nas horas que têm temperaturas mais agradáveis, quando não está tão quente ou tão frio.
- Adote uma rotina de alongamento antes e depois de suas sessões de treinamento físico.
- Saber respeitar e acompanhar o envelhecimento do seu cão, prestando cuidados essenciais aos cães idosos.
- Forneça a medicação preventiva adequada ao seu peludo durante toda a vida dele, visitando o veterinário a cada 6 meses, respeitando seu calendário de vacinações e desparasitações regulares.