Por que meu cachorro ronca? - Explicamos quando se preocupar

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Por que meu cachorro ronca? - Explicamos quando se preocupar
Por que meu cachorro ronca? - Explicamos quando se preocupar
Anonim
Por que meu cachorro ronca?
Por que meu cachorro ronca?

Você notou que seu cachorro ronca muito alto e você se pergunta se isso é normal? Começou a fazer isso recentemente e você quer saber se deve ir ao veterinário?

Neste artigo em nosso site, explicaremos por que um cachorro ronca e aprenderemos a diferenciar quando um ronco pode ser completamente normal ou, pelo contrário, está indicando que o cão possui alguma patologia.

Esses casos costumam ser mais frequentes em cães braquicefálicos, com uma anatomia que os torna mais propensos ao ronco. Também veremos quais medidas podemos tomar para promover a respiração nesses cães.

Meu cachorro ronca quando dorme

Antes de explicar por que um cão pode roncar, devemos deixar claro que às vezes, quando o cão está dormindo, ele adota posturas nas quais seu nariz é comprimidoe, portanto, ao bloquear a passagem do ar, ocorre o ronco. Esta situação não é preocupante.

Se movermos o cão, o ronco geralmente para imediatamente. Por outro lado, se o nosso cão ronca acordado pode ser devido a alguma das causas que mencionaremos abaixo. Finalmente, se o nosso cão ronca quando o acariciamos também não corresponderia a uma patologia, pois é um som que ele emite em relaxamento.

Por que meu cachorro ronca? - Meu cachorro ronca quando dorme
Por que meu cachorro ronca? - Meu cachorro ronca quando dorme

Meu cachorro ronca ao respirar

Primeiro veremos por que um cão ronca sem ser braquicefálico. O ronco é causado por uma obstrução no fluxo de ar e entre as causas mais comuns estão as seguintes:

  • Corpos estranhos: às vezes existem pequenos objetos que entram na cavidade nasal do cão e podem bloquear parcial ou completamente a passagem do ar, causando ronco. Estamos falando de espinhos, fragmentos de plantas e, em geral, qualquer objeto com o tamanho certo para entrar pelas narinas. No início o cão vai espirrar para tentar expulsá-lo e vai esfregar com as patas. Quando o corpo estranho permanece no nariz pode causar uma infecção. Nesses casos, veremos uma secreção espessa saindo da narina afetada. A menos que vejamos que o objeto parece ser capaz de removê-lo com uma pinça, devemos ir ao veterinário para que ele possa localizá-lo e removê-lo.
  • Condições do Trato Respiratório: O nariz escorrendo também pode entupir o nariz, em maior ou menor grau, dificultando a respiração e permitindo nós para ouvir o ronco. Essa secreção pode ser mais ou menos espessa e ter cores diferentes. Atrás dele pode haver uma rinite, uma alergia, uma infecção, etc. O cão apresentará outros sintomas como náuseas, corrimento ocular, tosse ou espirros, dependendo da doença de que sofre. O veterinário será responsável pelo diagnóstico e tratamento.
  • Pólipos nasais: São crescimentos da mucosa nasal que se parecem com uma cereja com um caule, que é a base do pólipo. Além de obstruir a passagem do ar, que é o que causa o ronco, podem causar sangramento. É possível removê-los com cirurgia, mas você tem que saber que eles podem voltar.
  • Tumores Nasais: Especialmente em cães mais velhos e raças como Airedale Terriers, Basset Hounds, Bobtails ou o pastor alemão, os tumores podem ser encontrados na cavidade nasal. É comum que a narina afetada libere secreção ou sangue. Tumores maiores chegam a deformar o rosto do cão. Se eles conseguirem afetar o olho, podem protuberá-lo. O tratamento de escolha é a cirurgia, embora os tumores malignos sejam geralmente muito avançados e só seja possível prolongar a vida, não curar, com base em cirurgia e radioterapia.

Como vemos em todas essas situações, o que acontece se nosso cão ronca é que ele não está conseguindo respirar adequadamente. Devemos ir ao veterinário.

Síndrome do cão braquicefálico

Embora as circunstâncias que discutimos na seção anterior também possam afetar cães braquicefálicos, a explicação do ronco desses cães pode ser encontrada nessa síndrome.

Raças como o pug, o pequinês, o chow chow e, em geral, qualquer cão de crânio largo e focinho curto, devido à sua própria anatomia, costuma apresentar obstruções no trato respiratório variando para produzir ronco, bufar, bufar, etc., que são agravados pelo calor, exercício ou idade.

Na síndrome do cão braquicefálico essas malformações geralmente ocorrem:

  • Estenose nasal: Este é um problema congênito. As aberturas do nariz são pequenas e a cartilagem nasal tão flexível que ao inspirar obstrui as narinas. O cão ronca, respira pela boca e às vezes tem coriza. Pode ser resolvido com cirurgia para aumentar as aberturas, embora nem todos os cães precisem porque em alguns a cartilagem pode endurecer antes dos seis meses de idade, então eles esperam até essa idade para intervir, exceto em caso de emergência.
  • Alongamento do palato mole: Este palato é um retalho de mucosa que fecha a nasofaringe durante a deglutição. Quando alongado, obstrui parcialmente as vias aéreas, produzindo roncos, náuseas, ânsia de vômito, etc. O colapso laríngeo pode ocorrer ao longo do tempo. É encurtado com cirurgia e deve ser feito antes que a laringe seja danificada. É congênita.
  • Eversão dos ventrículos laríngeos: são pequenas bolsas mucosas em direção ao interior da laringe. Quando há obstrução respiratória prolongada, esses ventrículos aumentam e giram, aumentando a obstrução. A solução está na sua remoção.
Por que meu cachorro ronca? - Síndrome do cão braquicefálico
Por que meu cachorro ronca? - Síndrome do cão braquicefálico

Lidando com o cachorro roncando

Agora que sabemos por que um cão ronca, aqui estão algumas medidas que podemos tomar caso nosso cão apresente dificuldades respiratórias:

  • Limpe as narinas diariamente. Podemos usar soro de leite.
  • Use arnês em vez de colar.
  • Evite expor o cão a altas temperaturas.
  • Andar por áreas sombreadas.
  • Leve sempre uma garrafa de água para refrescar o cão.
  • Controle a comida e a água para evitar engasgos, o que podemos fazer oferecendo pequenas porções, elevando comedouros, etc.
  • Evite a obesidade.
  • Não incentive momentos de estresse ou excitação nem permita exercícios intensos.

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