Não é segredo que os felinos são animais extremamente cuidadosos com sua higiene, por isso é possível afirmar que a segunda atividade que eles realizam por mais tempo no dia, além de dormir, é a higiene pele. No entanto, quando hábitos de limpeza são compulsivos, e além de se arrumar você se machuca, então é um sinal claro de que algo não está certo e que você deve vá ao veterinário o quanto antes.
A hiperestesia felina pode ser uma das causas, então você precisa conhecer seus sintomas e tratamento para saber como lidar com esse transtorno. Continue lendo e descubra em nosso site como saber se seu gato tem hiperestesia.
O que é hiperestesia felina?
Esta é uma síndrome que raramente afeta os gatos, produto de uma alteração do sistema neuromuscular, que causa ondulações na pelagem das costas ou elevações da área do ombro à cauda. Quando isso acontece, a área afetada fica muito sensível, fazendo com que o gato acredite que alguém o está perseguindo ou que algo entrou em sua pele.
Esse distúrbio é muito desesperado pelo felino, pois ele se lambe e se morde para tentar escapar do que pensa que o está perseguindo ou assediando A hiperestesia se manifesta por episódios com duração de vários minutos,durante os quais o gato apresenta uma série de sintomas; quando o episódio termina, seu comportamento volta ao normal.
Devido às suas características, esta doença tem vários nomes, como síndrome do gato nervoso e síndrome da pele ondulada, ao contrário de outras mais técnicas como neurodermatite e neurite.
Quais são as causas da hiperestesia felina?
A pesquisa ainda não foi capaz de determinar com certeza o que desencadeia essa estranha síndrome. Alguns afirmam que em algumas raças, como os gatos orientais, o estresse é capaz de desencadear esse distúrbio, principalmente quando é causado por um estado constante de nervosismo, produto de barulhos altos ou um ambiente muito tenso.
Outros estudos afirmam que está relacionado à epilepsia, pois muitos gatos, durante episódios de hiperestesia, também apresentam convulsões. Ambas as doenças têm a ver com uma perturbação dos impulsos elétricos do cérebro, muitos apoiam esta teoria.
Algumas doenças de pele, como as causadas por picadas de pulgas, infecções e deficiências nutricionais, podem causar hiperestesia. Além disso, o transtorno obsessivo-compulsivo também foi observado em muitos dos felinos que sofrem desta doença, por isso acredita-se que o aparecimento de um esteja relacionado ao outro.
Sintomas de hiperestesia felina
O principal sintoma durante os episódios de hiperestesia é que o gato começa a repetidamente lamber o dorso e a cauda, chegando mesmo a mutilar para lutar contra a sensação desagradável. Isso ocorre porque a pele ondula.
Ele tentará não apenas morder, mas também atacar sua cauda, pois não a reconhece como sua. Se você tentar acariciar as costas dele durante os episódios, ele mostrará uma sensibilidade aumentada na área, e pode até adotar uma atitude atitude hostil em relação a você.
Tiques, perda de pelo em locais onde a pele é levantada e as feridas são muito comuns, principalmente pelas mordidas que o felino faz para si mesmo. Durante os episódios, também é comum o gato correr e pular pela casa com medo, como se algo o perseguisse, dando a sensação de estar alucinando. Ele pode vocalizar alto e suas pupilas podem dilatar.
Como é feito o diagnóstico?
Por se tratar de uma doença rara cujas causas ainda não estão definidas, o diagnóstico principal consiste em Descartar outras possíveis doenças A primeira coisa is Observe se os hábitos de higiene do gato mudaram, tornando-se obsessivo ou causando lesões.
O próximo passo é levar o gatinho ao veterinário. Lá, ele fará os exames necessários para descartar doenças de pele, distúrbios cerebrais, problemas de tireoide ou alimentação, entre outros. Exames de sangue, radiografias, entre outros estudos, serão necessários para determinar se é hiperestesia ou, ao contrário, se é outro problema.
Tratamento da hiperestesia felina
Infelizmente, Não existe tratamento específico para a hiperestesia felina. O que se prescreve é proporcionar ao felino um ambiente calmo e tranquilo,reduzindo as chances de ele ficar nervoso. Um lugar descontraído para dormir, a possibilidade de fácil acesso à sua comida e ao seu leito higiênico, sem que ninguém ou nada o incomode, reduzirá os episódios.
Às vezes analgésicospodem ser necessários, além dos medicamentos necessários para curar as possíveis feridaspresente na pele. Da mesma forma, uma boa dieta e água fresca suficiente fornecerão ao felino todos os nutrientes de que ele precisa.