Salmonelose em pombos - Sintomas, diagnóstico e tratamento

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Salmonelose em pombos - Sintomas, diagnóstico e tratamento
Salmonelose em pombos - Sintomas, diagnóstico e tratamento
Anonim
Salmonelose em pombos - Sintomas e prioridade de tratamento=alta
Salmonelose em pombos - Sintomas e prioridade de tratamento=alta

Salmonelose em pombos ou paratifóide é uma infecção causada pela bactéria Salmonella typhimurium variedade Copenhagen. Esta doença dos pombos afeta fundamentalmente pombos ou adultos imunocomprometidos, que podem sofrer um quadro clínico com sinais variáveis dependendo do órgão afetado. As aves que se recuperam espontaneamente muitas vezes tornam-se portadoras assintomáticas que excretam a bactéria de forma intermitente e são uma fonte de infecção para o resto do pombal.

Se você estiver interessado em aprender mais sobre os sintomas da salmonelose em pombos e seu tratamento, não perca o próximo artigo em nosso site onde explicamos os aspectos mais importantes desta doença.

Sintomas de salmonelose em pombos

Salmonella em pombos entra no corpo oralmente Ao chegar ao intestino, coloniza as células epiteliais ou enterócitos, desde que a flora microbiana permita pois em muitas ocasiões a flora atua como uma barreira impedindo a colonização de Salmonella. Uma vez dentro dos enterócitos, as bactérias se multiplicam e passam para o sangue (bacteremia) para atingir outros órgãos.

Aves adultas e imunocompetentes desenvolvem algum grau de imunidade contra Salmonella, o que significa que a doença evolui cronicamente nesses indivíduos, permanecendo como reservatórios ou portadores assintomáticos da infecção.

No entanto, em pintos ou adultos imunocomprometidos que são incapazes de montar uma resposta imune eficaz, pode ocorrer uma doença aguda. Dependendo do órgão afetado, os sinais clínicos irão variar, podendo diferenciar 4 possíveis formas de salmonelose em pombos:

  • Forma Digestiva: Caracterizada por enterite com sinais como diarreia, anorexia, perda de peso e, em casos graves, morte da ave. Esta apresentação é frequente em pombos.
  • Forma articular: caracterizada pelo aparecimento de artrite purulenta. As articulações afetadas ficam quentes, inchadas e doloridas, causando claudicação e dificuldade para voar. Em casos crônicos, a doença progride para degeneração articular ou osteoartrite.
  • Forma nervosa: as aves apresentam sintomas nervosos caracterizados por tremores, paralisia e torcicolo.
  • Forma séptica: esta é a apresentação mais séria. Dependendo do órgão afetado (pulmões, fígado, baço, pâncreas, órgãos sexuais, etc.) os animais apresentarão alguns sinais ou outros. Nesta forma da doença é comum ver episódios de morte súbita em pombos.

Pombos que conseguem se recuperar espontaneamente da doença, tornam-se portadores assintomáticos da infecção Como mencionamos anteriormente, as aves expulsam os bactérias na forma de excreção e de forma intermitente, que é uma fonte de infecção para o resto do pombal.

Verifique este post sobre Doenças dos Pombos para ter mais informações sobre o assunto.

Contágio de salmonelose em pombos

Como já explicamos, a Salmonella entra no organismo por via oral e é eliminada pelas fezes. Portanto, a principal fonte de infecção por Salmonella em aves são as fezes de indivíduos infectados. Geralmente, os surtos estão associados à presença de pombos-correios assintomáticos, que atuam como um reservatório de infecção no loft.

O dito c pode ser vertical ou horizontal. A seguir, vamos vê-los com mais detalhes.

Transmissão de salmonelose vertical

É a transmissão da salmonelose que ocorre da mãe para os filhotes. Pode ser produzido de duas maneiras:

  • Antes da eclosão dos ovos: A Salmonella é capaz de passar pela casca do ovo e causar a morte do embrião antes da eclosão. dias após o nascimento.
  • Após a eclosão: alimentando os filhotes com o mingau da colheita de pais infectados.

Transmissão de salmonelose horizontal

Por sua vez, a transmissão horizontal pode ser de dois tipos:

  • Direto: por contato direto com animais infectados.
  • Indireto: pela ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes de aves infectadas ou por poeira em pombais mal ventilados. Às vezes, são os próprios criadores os responsáveis por espalhar a infecção pelo pombal, manipulando as aves doentes sem manter as medidas de biossegurança adequadas.

Se você está pensando em ter um pombo de estimação, recomendamos este post sobre Pombos de estimação: cuidados e comportamentos que podem lhe interessar.

Diagnóstico de salmonelose em pombos

O diagnóstico clínico da salmonelose é pouco relevante, pois uma alta porcentagem de aves permanece assintomática durante a infecção. Por esta razão, o diagnóstico geralmente é baseado em análises laboratoriais, cujo objetivo é detectar aves transportadoras para separá-las do grupo e evitar que atuem como uma fonte permanente de infecção.

Diagnóstico laboratorial inclui:

  • Isolamento por cultura microbiana: as amostras de escolha são as fezes. No entanto, deve-se levar em consideração que a Salmonella é um competidor muito fraco, portanto, se for realizada uma cultura direta da amostra de fezes, é provável que o restante das bactérias presentes nas fezes iniba o crescimento de Salmonella. Por isso, antes da semeadura, devem ser utilizados meios de enriquecimento que favoreçam o crescimento de Salmonella, para que a bactéria esteja em melhores condições de competir com o restante da bactéria uma vez semeada na cultura.
  • Identificação: através do perfil bioquímico, para conhecer o gênero específico, espécie e sorotipo de Salmonella.

Tratamento da salmonelose em pombos

O tratamento contra Salmonella em pombos envolve um grande problema. A Salmonella é uma bactéria capaz de produzir multirresistência, ou seja, resistência à ação de antibióticos de diferentes famílias, de modo que o uso inadequado de antibióticos pode favorecer a seleção de resistentes e dificultam ainda mais a eliminação da infecção no pombal. Para evitar o aparecimento de antibiorresistência, o antibiótico deve ser selecionado com base nos resultados de um antibiograma Só assim se pode garantir que o antibiótico administrado é sensível a a cepa de Salmonella isolada em cultura microbiana.

Os pombos infectados devem ser mantidos isolados do resto das aves no pombal durante o tratamento com antibióticos. Só poderão regressar ao pombal se, após um mês de tratamento, se repetirem as análises e se verificar que os pombos tratados estão isentos de Salmonella.

Além do tratamento com antibióticos, é aconselhável administrar complexos vitamínicos e imunoestimulantes para acelerar a recuperação das aves.

Prevenção de salmonelose em pombos

A prevenção desta doença dos pombos baseia-se nos seguintes pontos:

  • Vacinação: usando uma vacina inativada. Em geral, a vacinação só é recomendada naqueles pombais que sofrem surtos contínuos de salmonelose, pois podem ocorrer reações adversas após a inoculação (nódulos no ponto de injeção, diminuição do desempenho esportivo ou produtivo, até morte das aves em 24 horas).). Apenas pombos adultos saudáveis devem ser vacinados, preferencialmente antes ou depois da muda e fora do período de reprodução.
  • Limpeza e desinfecção dos pombais: deve-se manter um alto nível de higiene nos pombais, realizando boas práticas de limpeza e aplicando DDD (desinfecção, desinfecção e extermínio de ratos). Instalações bem ventiladas, ensolaradas e isoladas de outros animais que possam ser reservatórios da doença são fatores essenciais para manter o pombal livre de salmonelose.
  • Controle de água e alimentação: é conveniente analisar a entrada e saída de água do pombal para verificar se o abastecimento de água e o lote das aves estão livres de Salmonella. Da mesma forma, controles bacteriológicos devem ser realizados na ração para garantir que ela não esteja contaminada. Aditivos como propiônico ou ácido fórmico também podem ser usados, que evitam a colonização da ração por Salmonella.

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